Paralisação de PMs e bombeiros tem adesão de 90%, diz associação
Representantes dos manifestantes e do Estado se reúnem nesta manhã na sede da Procuradoria Geral do Estado, em Petrópolis, zona Leste da capital, para tentar chegar a um acordo (veja vídeo ao lado).
As duas categorias estão acampadas no Centro Administrativo do Estado, em Natal, e decidiram permanecer no local até que o governo do estado garanta o cumprimento das reivindicações. Parte dos oficiais das duas corporações aderiu ao movimento.
Além de melhorias estruturais, os militares exigem o envio da Lei de Promoções de Praças para a Assembleia Legislativa e os bombeiros ainda cobram a abertura de concurso público.
De acordo com o procurador geral do Estado, Miguel Josino, os servidores que se recusarem a trabalhar, aderindo à paralisação proposta pela categoria, podem ser presos. De acordo com Josino, os que estiverem de serviço e se recusarem a trabalhar serão submetidos ao regulamento disciplinar das corporações. “O regulamento prevê a perda de salário, prisão e até submissão à perda do cargo”, detalhou o procurador. Entretanto, não há registro de prisões.
Josino diz ainda que a Procuradoria Geral está constantemente em contato com a Secretaria de Segurança Nacional. Isto para informar sobre o que está acontecendo nas movimentações noRio Grande do Norte e tirar dúvidas a respeito dos procedimentos a serem adotados pelo Estado. “Falamos com eles de hora em hora. As medidas a serem tomadas são essas mesmo. O ministro da Justiça (José Eduardo Cardoso), inclusive, disse que desta vez não haverá anistia para os punidos”, corroborou.
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